Dra. Elba Ássima

5 de set de 20212 min

Prevenção ao suícidio

Este mês é marcado pela campanha Setembro Amarelo, que busca conscientizar sobre a prevenção ao suicídio e propõe um diálogo aberto sobre o tema para reduzir o número de casos.

Saber reconhecer os sinais de alerta, procurar auxílio profissional e adotar hábitos saudáveis pode salvar vidas. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que nove em cada 10 mortes por suicídio podem ser evitadas.

Precisamos conscientizar as pessoas, esclarecer e abrir espaço para falar sobre suicídio. É preciso deixar que as pessoas possam falar sobre o sofrimento, e isso pode trazer alívio e conforto. As pessoas próximas podem perceber sinais e ajudar na prevenção. Também é necessário procurar ajuda especializada para acolher e encaminhar o tratamento adequado.

Alguns sinais podem servir de alerta à família e amigos. O isolamento, o abuso de álcool e outras drogas, mudanças bruscas de humor, a diminuição do autocuidado e até a automutilação. Esses sinais, especialmente quando se manifestam constantemente, requerem atenção especial.

Cuidados em tempos de pandemia

Com o isolamento social em tempos de pandemia da Covid-19, os cuidados para os riscos de suicídio devem ser redobrados, o confinamento pode agravar problemas crônicos de saúde, entre eles, a depressão. Estudos científicos têm demonstrado que, com o isolamento, as pessoas podem apresentar alterações no sono, distúrbios alimentares, excessos provocados pela ansiedade e pela dificuldade de praticar atividade física, piora nos problemas crônicos de saúde e uso abusivo de álcool, cigarro e outras drogas.

Como buscar ajuda

Para prevenir o suicídio uma das principais medidas é procurar ajuda profissional.

Outras atitudes que podem ajudar na prevenção é a criação de uma rotina adaptada à realidade da pandemia para auxiliar no foco e no controle emocional. A prática de exercícios, uma alimentação balanceada e o contato, mesmo que remoto, com o ciclo familiar e de amigos pode reduzir a sensação de solidão e a ansiedade. Esses hábitos estimulam a produção de serotonina e diminuem o estresse.

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