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Foto do escritorDra. Elba Ássima

Novas tendências de uso da cetamina nos transtornos de depressão pós parto

Atualizado: 4 de mar. de 2020

Implicações no desenvolvimento da progênie.


A depressão é uma das doenças mais comuns e incapacitantes atualmente no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas em todas as idades sofrem dessa doença, sendo a maior prevalência em mulheres e com início entre 17 e 25 anos. A depressão tem se tornado um problema socio-econômico grave, uma vez que há prejuízo no funcionamento global das pessoas que sofrem dessa doença, incapacitando as para o trabalho e demais atividades da vida.


Existem diversos subtipos de depressão, e a depressão pós-parto se destaca entre eles por reduzir tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento da progênie. Essa doença ocorre nas primeiras semanas após o parto e afeta uma a cada sete mulheres no mundo atual.


Assim como nos outros subtipos de depressão, o tratamento para uma depressão pós-parto também emprega meios farmacológicos e não farmacológicos. Uma das grandes preocupações com o tratamento farmacológico é que esses medicamentos podem afetar o prognóstico por meio de amamentação. Desse modo, é necessário considerar como conseqüência que esse tratamento pode ter na mãe e no lactente.


Assim, há necessidade de desenvolver novos medicamentos que tenham resposta rápida, maior eficácia e menos efeitos adversos para tratar essa doença. Baseado em pesquisas, de acordo com dados da SciELO, PubMed e ScienceDirect, entre os anos de 2000 e 2017, surgiu uma nova tendência a se usar Cetamina como tratamento anti depressivo no período pós parto, quando a mãe está em fase de amamentação sem que prejudicaque seu bebê. A cetamina tem potencial promotor para o tratamento dos transtornos depressivos em geral, incluindo depressão pós-parto, minimizando os riscos para o desenvolvimento do problema.



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